Palermo

Capital da Sicília, lugar incrível e imperdível. O “problema” é que são tantos os lugares incríveis e imperdíveis na Itália que a gente fica louco, não é mesmo? Enfim, a Sicília é linda demais, tão única e especial que merece a visita, e Palermo, a sua cidade mais importante, não pode ficar de fora.

Como já havia mencionado no post  As igrejas de Palermo , nas minhas pesquisas pré-viagem li no blog http://www.turistaimperfeito.com a seguinte frase de Adelaide Pereira: “Palermo é um mundo, mas não é para todo mundo” Exato! Tem lixo, pichação, desordem, caos, violência (bem menos do que em qualquer capital brasileira). Para mim foi tudo lindo, maravilhoso, com segurança e amei os quatro dias que passei lá, em setembro de 2017.

Por ser a “Itália pobre” realmente a oferta hoteleira em Palermo não é lá essas coisas. O único hotel que eu gostei era muito longe do centro – Grand Hotel Villa Igiea (me arrependi de não ter ficado lá), então escolhi um hotel, a meu ver, na melhor localização para explorar a cidade pela primeira vez e pensei: seja o que Deus quiser.

Fiquei hospedada no Eurostars Central Palace Hotel e gostei (mas não recomendo). A localização é realmente excepcional, muito perto de todas as atrações, conheci tudo a pé. É um hotel 4 estrelas situado no Palazzo Tarallo, do século XVIII. As áreas comuns são lindas, mesmo estando decadente, precisando de uma reforma (como quase tudo em Palermo), não perdeu a sua beleza. O quarto era enorme, ótimo café da manhã. Dois poréns: não tem uma boa vista e o banheiro muito pequeno, não era bom.

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Fachada – Foto do site: http://www.expedia.com
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Salão do café da manhã – Foto do site: http://www.booking.com
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Hall

O Hotel Eurostars fica na Via Vittorio Emanuele e tem um restaurante no rooftop “Ai Tetti Dinning”que é excelente, melhor comida que provei em Palermo.

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Foto do site: http://www.hotels.com

E o bar em um terraço muito agradável para ficar no final de tarde tomando um aperitivo, muito bom também.

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Foto do site: http://www.topsicilyhotels.com

Sobre as igrejas, que são incríveis, as mais lindas da vida, você lê aqui As igrejas de Palermo

A melhor atração de Palermo, que eu adorei conhecer, foi o Palazzo Reale. Tem que ir! Só tem um detalhe, como é o local onde funciona o Parlamento da Sicília (Assembleia Regionale) o seu horário de funcionamento é de sexta à segunda, quando os deputados não trabalham. Assim, como cheguei em Palermo em uma segunda-feira, fui direto visitar.

O Palazzo Reale ou Palazzo dei Normanni abriga além dos aposentos reais a Capela Palatina. A primeira construção data do século IX. Depois os soberanos normandos o ampliaram e por fim o Rei Ruggero II construiu a Capela Palatina em 1132.

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O Salão de Hércules (Sala d’Ercole): local onde se reúnem os representantes da Assembléia Regional. As pinturas das paredes de Velasquez representam as cenas desse herói mitológico grego. Foi o primeiro parlamento italiano e um dos mais antigos da Europa.

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Os apartamentos reais, decorados pelos Bourbon: Sala Azul e Sala Amarela.

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Retrato de Maria Carolina Habsburgo e Lorena, da Áustria, irmã de Maria Antonieta, que casou com o rei de Nápoles e duas Sicílias.

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A Sala do Rei Ruggero, no interior da Torre Pisana, com mosaicos do século XII, com cenas de caça, animais como leões, leopardos, pavões e também árvores e palmeiras.

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É uma sala pequena e os visitantes não podem entrar. É vista apenas por uma porta, então a dificuldade de fotografar é grande. No mosaico abaixo a cena que virou símbolo de uma marca que eu amo, a perfumaria Ortígia: dois leopardos e as palmeiras. A sala é deslumbrante.

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Por fim, a atração mais importante do Palazzo dei Normanni: A Capela Palatina, executada sob a ordem do Rei Ruggero II, foi consagrada no ano de 1140 como igreja da família real. Com mosaicos bizantinos, lembra muito a Catedral de Monreale. Ao fundo, no altar, a imagem do Cristo Pantocratore.

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Cristo Pantocratore ao fundo

Os mosaicos são fabulosos e brilham em tons de dourado.IMG_9020 (1)

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Em frente ao Palazzo Reale está o Parque Villa BonannoIMG_8993 (1)

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Voltamos pela Via Vittorio Emanuele (rua do hotel), atravessamos a Porta Nuova, passamos em frente a Catedral de Palermo. Uma rua comercial bem movimentada em direção ao Quattro Canti.

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Via Vittorio Emanuele

Descendo a Via Vittorio Emanuele encontramos muitos palácios com pátios abertos

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Almoçamos nessa rua, no restaurante Locanda del Gusto, em um pátio lindo!

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E chegamos no cruzamento da Via Vittorio Emanuele com a Via Maqueda, outra rua comercial, com muitas lojas, chamado de Quattro Canti ou Piazza Vigliena. São quatro fachadas, uma em cada esquina, em estilo barroco, dos anos de 1608 a 1620, com fontes e alegorias das quatro estações, estátuas dos reis Carlos V, Felipe II, Felipe III e Felipe IV, e na parte superior consagradas a Agata, Ninfa, Olive e Cristina, a santa padroeira de Palermo.

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Detalhes da FontesIMG_9199

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A arquitetura de Palermo é linda. Quase ao lado do Quattro Canti, na Via Maqueda, está a praça mais famosa da cidade, A Piazza Pretória. Composta por três palácios: Palazzo Bordonaro (Prefeitura de Palermo), Pretório ou delle Aquile (Câmara Municipal) e o Palazzo Bonocore.

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A Piazza Pretória é conhecida como a “Praça da Vergonha” em razão da nudez das estátuas da Fonte de mármore de carrara, do ano de 1554.

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Ao fundo da Praça está a Igreja de Santa Catarina de Alexandria

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Outro local muito famoso em Palermo é o Teatro Massimo, na Piazza Verdi. Foi na sua escadaria que o cineasta Francis Ford Coppola rodou a última cena do filme o Poderoso Chefão, parte III.

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Dom Bertoncini feliz, está em casa!

O Teatro Massimo, construído entre 1874 e 1897 é o maior teatro da Itália e o terceiro maior da Europa. Tem visita guiada com duração de 45 minutos, todos os dias, várias opções de horários, fiz o tour em italiano, que tenho razoável compreensão.

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A visita engloba o Grande Hall, a Sala de Pompeia, o Hall de Emblemas, o Foyer e o palco que no momento da nossa visita estava aberto em teste de cenário.

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O Teatro Politeama fica próximo, na Piazza Ruggero Setimo, mas só vimos por fora e o primeiro hall, não estava aberto para visitação.

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Perto do Teatro Politeama encontramos uma rua que eu amei, a Via Principe di Belmonte, muito arborizada, com restaurantes com terraços que ocupam parte da via, almoçamos aqui no Ristorante Giada, quase esquina com a Via Roma, foi maravilhoso.

 

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Perto da Via Cavour, esquina com a Via Rugiero Settimo (ótima rua de compras), também encontrei uma rua muito interessante a Via Bara All’Olivella. Bem estreita, cheia de restaurantes, ferve dia e noite, uma rua muito animada com alguns pequenos teatros de marionetes.

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Depois andamos muito pela cidade e seguimos em direção ao mar e ao porto, descendo a Via Vittorio Emanuele, onde encontramos prédios e construções decadentes, muito comuns na cidade.

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Quase chegando no porto está a Porta Felice, um portão monumental, de entrada da cidade, na Via Cassaro, na zona do Foro Itálico, uma região linda para passear.

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Porta Felice – sentido Centro/Porto

A Porta Felice foi inaugurada em 1637, em estilo barroco e renascentista, sua torre direita foi quase que totalmente destruída em um bombardeio na segunda Guerra Mundial e depois recuperada.

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Porta Felice- sentido Porto/Centro
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Marina di Palermo

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Depois da Piazza Capitaneria do Porto de Palermo tem um calçadão que costeia o mar, mas nesse ponto não tem uma visão direta, tem várias quadras para esportes e os seus muros impedem a visão do mar.

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À noite jantamos no Ristorante Carlo V,  que eu também amei, na Via Vittorio Emanuele, na Piazza Bologni, que é linda e a noite fica mágica com a iluminação

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Também visitei o Mercado de Balaró, o mercado municipal que acontece em dois locais, fui no da Via Balaró, mas não fotografei, como li que aqui tinham muitos trombadinhas, resolvi guardar o celular, mas não achei um lugar perigoso, um mercado de frutas, legumes, carnes e peixes, como de tantas cidades, o típico aqui é que os feirantes ficam gritando para “atrair” os clientes, então a barulheira é grande.

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Foto do site: http://www.palermoviva.it

Considero três dias ideal para conhecer Palermo. Fiquei quatro dias porque fiz um bate e volta a Agrigento que você lê aqui Vale dos Templos – Agrigento – Sicília e em outro dia um passeio de meio período a Cefalu e a Catedral de Monreale que ficará para outro post.

Se você é uma pessoa sensível recomendo parar de ler o post aqui. O essencial da minha visita a Palermo terminou.

Porém, como amo visitar cemitérios, tinha lido que em Palermo existe as famosas Catacumbas,  como sobrou tempo, resolvi conhecer. O marido não queria ir, eu ia sozinha, mas na última hora resolveu me acompanhar. Ele não gostou, achou horrível.

As Catacumbas dos Capuchinos é muito interessante, com múmias expostas em corredores, por alas, de acordo com o gênero ou profissão. Então tem corredores só de homens, mulheres, crianças, frades, bispos, médicos, soldados. As mulheres virgens tem uma coroa na cabeça. No total são 1.252 múmias.

No início, em 1.534 só os frades capuchinos ficavam aqui, que criaram a sua própria técnica de mumificação. Os corpos eram esvaziados, colocado palha e essência vegetal dentro, e depois ficavam em uma sala que pelas condições de temperatura e umidade estavam mumificados em 1 ano.

Com o tempo passaram a aceitar quem pudesse pagar para ser mumificado. Deixou de receber corpos em 1880. Duas exceções: O vice cônsul do Estados Unidos em 1911 e a menina Rosália (a múmia mais linda do mundo) que em 1920 morreu aos 2 anos de idade de pneumonia.

Tem uns “personagens” folclóricos também como o Antônio Prestigiacomo que como era muito mulherengo pediu para quando morresse fossem colocados olhos de vidro para poder continuar “vendo” as belas mulheres por toda a eternidade. Tem cada um!

Todas as informações são do blog http://www.descobrindoasicilia.com

É proibido fotografar e eu costumo respeitar, mas tinham tantas pessoas fotografando que eu achei um absurdo e fiz algumas fotografias também. Em uma pesquisa no Google encontram-se muitas fotos das Catacumbas, inclusive da menina Rosália que eu não fotografei.

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Palermo é uma cidade incrível, foi uma maravilhosa surpresa, não imaginei que iria gostar tanto, andei muito pela cidade, durante o dia e à noite, não senti medo, com os cuidados que devemos ter em qualquer grande cidade. Uma experiência fantástica!

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Piazza Pretoria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Vale dos Templos – Agrigento – Sicília

Em setembro de 2017 fui para a Sicília pela primeira vez e me apaixonei. Um dos lugares que visitei foi o Vale dos Templos em Agrigento. Fiz um passeio bate e volta partindo de Palermo com a empresa Get Your Guide, de van, em um pequeno grupo.

Acho esses passeios de um dia inteiro muito cansativos, mas não tinha outro jeito, não queria dormir em Agrigento, meu objetivo era só conhecer o Vale dos Templos mesmo.   E ainda teve um bônus! (já vou contar).

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Foto site: http://www.siculotrip.it

 

Palermo, onde montei base por 4 dias, fica ao norte da Sicília e Agrigento ao sul. Na ida fomos por Sciacca A distância é de 132 Km.  A duração é de aproximadamente 2h. Quer dizer, são 4 horas de deslocamento ida e volta!

Chegamos em Agrigento e fomos conhecer o Museu Arqueológico Regional Pietro Griffo, com um acervo maravilhoso de achados arqueológicos gregos e romanos da região.

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O nosso motorista era um italiano muito engraçado e simpático, gostou muito da gente e disse que não estava no roteiro, mas queria nos levar para conhecer a Scala dei Turchi em Sciacca, onde depois paramos para o almoço.

Foi esse o bônus! Um lugar incrível, que eu nunca tinha ouvido falar, nem vi em todos os meus estudos sobre a Sicília. A “Escada dos Turcos” é um penhasco de pedra calcária no Mar Mediterrêneo em formato de degraus. O branco é tão branco que chega a doer os olhos. Fica a 13 Km de Agrigento.

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O nome Scala dei Turchi é por causa dos árabes que invadiram a região e que genericamente são chamados de “turcos”. Parece uma escada mesmo.

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E essa vista para o almoço do restaurante Lido Scala dei Turchi.

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Depois seguimos para o Vale dos Templos de Agrigento, um parque arqueológico super interessante com exemplares da arquitetura grega.

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Templo de Juno – 450 a.c.

O Vale dos Templos foi um centro religioso quando Agrigento era a colônia grega de Akragas, há mais de 2.500 anos.

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Templo de Hércules

Como se não bastasse todo o patrimônio histórico do lugar ainda tem uma vista linda para o mar Mediterrâneo

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Templo de Zeus

A construção mais impressionante é o Templo da Concórdia, do século V a.c. em excelente estado de conservação.

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Templo da Concórdia

Em estilo dórico, o Templo da Concórdia foi transformado em igreja no século VI o que foi a causa da sua conservação.

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Junto ao templo da Concórdia, uma Oliveira com aproximadamente 500 anos!

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O Vale dos Templos em Agrigento é um lugar incrível que vale a pena colocar no seu roteiro pela Sicília.

 

 

 

 

 

Ortígia – Siracusa – Sicília

Quando planejei a minha viagem para a Sicília (fui em setembro de 2017) não foi fácil escolher as cidades  para visitar em 10 dias, porque são muitas as que eu tinha e ainda tenho vontade de conhecer. Siracusa (Ortígia) era uma delas.

Como uma das bases foi Catânia, por três dias, e dois dias são suficientes para conhecê-la, resolvi incluir Siracusa em um bate e volta de um dia.

Ortígia é uma pequena ilha de apenas 1 km² onde se encontra o centro histórico de Siracusa e se liga a parte continental por uma ponte.

Fui de trem e digo que foi a primeira e última vez que andei de trem na Sicília. Eu amo viajar de trem, mas lá é impossível. Os trens são horríveis, mesmo! Muito velhos, muito sujos, não tem lugar para malas (ainda bem que não tinha) e principalmente muito lentos. Não dá! Nem usei a passagem de retorno, contratei um táxi para voltar. Não foi caro.

Com o trem chegamos na parte continental de Siracusa, pela manhã, pegamos um táxi e fomos direito para o Parque Arqueológico Neapolis que é perto da estação.

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Anfiteatro Romano do sec I a.c.
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Teatro Greco sec V a.c.

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A atração mais importante do parque arqueológico é o Orecchio de Dionisio, uma caverna cuja entrada é uma enorme fenda.

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Entrada do Orecchio di Dionisio

A caverna é artificial, ou seja, foi construída. Tem 23 metros de altura e 65m de profundidade. Era utilizada pelo tirano Dionísio (432 a.c. – 367 a.c.) que governou Siracusa, para trancar os prisioneiros e os espiava de uma cavidade mais alta onde era possível escutá-los, já que tem uma característica acústica que permite amplificar o som em até 16 vezes.

Dizem que o nome da caverna: Orecchio di Dionisio foi dado por Michelangelo, por ter a forma semelhante ao ouvido humano e pela sua função (escutar o que falavam os prisioneiros) na época de Dionísio.

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Dentro do Orecchio di Dionisio
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Na saída do Orecchio di Dionisio

Sinceramente não curti esse passeio. Gosto de ruínas arqueológicas, visitei algumas na Grécia que amei, mas o Parque Neapolis não tem muito o que ver, ao mesmo tempo é grande, gastei quase uma manhã inteira aqui, para mim não valeu a pena.

Então partimos para Ortígia a ilha de Siracusa. Pegamos um táxi e pedi para nos deixar direto na Catedral, na praça central, a Piazza Duomo, porque ao meio dia fecha e só reabre às 16h.

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Como é lindo o Duomo de Siracusa, Catedral dedicada a Natividade de Nossa Senhora. Foi construída aproveitando um templo grego de 2.500 anos com reformas e intervenções em vários séculos IX, XIII e XVIII.

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No seu interior tem três capelas: Santa Luzia, Sacramento e Crucifixo

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A praça central onde se encontra a Catedral também é linda (Piazza Duomo)IMG_0594.JPG

Passear por Ortígia é uma delícia, são muitas ruas charmosas com cafés, confeitarias, restaurantes (comemos muito bem), lojinhas (comprei uma túnica linda e uma testa di moro), ateliers, etc. A partir do Duomo seguimos pelas ruas no seu entorno até chegar na Piazza Archimede, na Rua Cavour, ontem tem  a Fontana de Diana.

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A fonte  de 1906 , em estilo clássico/art nouveau, tem Diana, deusa da caça, protetora de Ortígia em tempos gregos e quatro tritons que empurram dois cavalos do mar.

Uma das lojas que eu mais gostei foi a Cool de Sac. Elizabeth sua estilista cria túnicas e caftans lindos e na hora preparou a embalagem de tecido para a guardar a túnica que eu comprei. A loja tem acessórios lindos também.

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As ruas de Ortigia são bem estreitas e de repente se abrem em uma praça ou pátio com restaurantes e lojas

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Caminhamos até o mar, onde tem a Porta Marina , do século XV e a arquitetura dos prédios a beira mar é linda demais!

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Paramos para almoçar e sempre fazemos amigosIMG_0618

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Uma vista linda do mar Mediterrâneo é no Belvedere do Largo da Fontana Aretusa

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A Fontana Aretusa é separada do mar apenas por uma parede de pedra. Tem muitos peixes (tainha) e é praticamente coberta por papiros que crescem aqui espontaneamente.

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Caminhando pelo Lungomare Alfeo, a calçada a beiramar fomos em direção ao Castelo Maniace na extremidade da ilha de Ortígia.

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O Castelo Maniace era uma fortaleza e foi construído pelo Imperador Frederico II em 1232. Hoje é aberto ao público, mas não tem muito o que ver além da sua estrutura e a sua vista a beira mar.

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Foto site: http://www.viaggiosudest.it
Castelo maniace
Foto do site: ww.goto.cloverandrose.com

Uma loja italiana que eu amo é a Ortígia, perfumaria com sabonete líquido, em barra, cremes hidratantes, uma linha de lenços de seda e bermudas masculinas para a praia, linha home com difusores e velas aromáticas. As fragrâncias são maravilhosas e as embalagens então, muito lindas. Adoro! Conheci a marca em Florença, mas tem lojas em várias cidades como Veneza, Roma, Palermo. E então quando cheguei em Ortígia quis conhecer a loja matriz, que dá nome a marca.

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O logo da Ortígia são dois leopardos com palmeiras. Essa imagem é de um mosaico que está no teto do palácio real de Palermo o Palazzo dei Normanni, que também conheci. Site: http://www.ortigiasicilia.com

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Depois paramos para fazer um lanche no Caffe Minerva, na Piazza de mesmo nome, rua lateral do Duomo.

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Dá para conhecer a ilha inteira em uma tarde, mas fiquei com pena de não ter passado uma noite aqui, imagino como deve ser mágico. De todos os lugares que conheci na Sicília, Siracusa e sua ilha Ortígia foi o único que me deu vontade de voltar, porque achei que um passeio bate e volta não foi suficiente.

E de Siracusa dá para montar base para conhecer conhecer algumas cidades próximas que são incríveis como Noto e Ragusa. Fica para uma próxima! Fotos abaixo dos vários ângulos da Piazza Duomo.

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Taormina – Sicília

Acho que vou mudar o nome do blog para Bertoncini pela Itália. Brincadeira! Como passei 60 dias no país em 2017 (março, junho e setembro) conheci tantos lugares incríveis que quero muito compartilhar!

A primeira vez que ouvi falar de Taormina pensei: nossa, onde é? Então fui pesquisar e me apaixonei no ato! A Sicília é uma Itália tão diferente que nem parece Itália. A sua arquitetura com influência dos muitos povos que por lá habitaram (gregos, árabes, etc) a tornaram única, singular.

Fiquei na Sicília 9 dias em setembro de 2017, dois deles em Taormina.

Me hospedei no Hotel Belmond Timeo. Eu adoro essa rede de hotéis (Orient Express), são fabulosos e o Timeo não foge a regra. Ele está situado em uma área verde enorme, com jardins lindos, colado ao Antigo Teatro Grego e a poucos passos da praça central de Taormina. O Timeo tem um hotel irmão o Belmond Villa Sant’Andrea, que fica na beira do mar da Baía de Mazzaro, em Isola Bella. Os dois hotéis tem parceria e uma van leva os hóspedes de um para o outro. O Villa Sant’ Andrea também é incrível, fui almoçar lá, mas prefiro o Timeo.

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Reservei um quarto duplo “deluxe” pelo http://www.grandluxuryhotels.com e recebi um upgrade para uma suíte. Um quarto enorme e bastante confortável com sacada com vista para a piscina, o mar e o Vulcão Etna.IMG_1192.JPG

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A vista do Vulcão Etna da sacada do quarto

Taormina se situa na província de Messina na Sicília, tem 13 Km2 e 10.000 habitantes. Foi fundada no ano de 396 a.c. pelos Gregos e é banhada pelo mar Jônico.

Saí de Catânia com um transfer  (carro com motorista) para chegar em Taormina. Não tem aeroporto na cidade, o mais próximo é em Catânia (onde fiquei 3 dias). O trajeto leva uns 50 minutos (são 55 km). Existe a possibilidade de fazer o trajeto de trem, mas pelo que eu estudei (e a única experiência que tive em Siracusa) não aconselho. Os trens são velhos, lentos e não tem lugar para malas.

Já na saída do Hotel Timeo para passear deu para sentir o charme desse lugar.

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As lojas de louças são de enlouquecer! É muito comum na Sicília usar floreiras em forma de cabeça. Se chamam Testa di Moro (cabeça de mourisco) e tem uma lenda. Uma linda jovem siciliana se apaixonou por um rapaz árabe (mouro) e viveram um caso de amor. Um dia, o rapaz disse que iria voltar para a sua terra porque tinha mulher e filhos. Inconformada, a jovem pediu então uma última noite de amor. Naquela noite, depois que o rapaz dormiu ela cortou a cabeça dele, plantou manjericão e colocou na varanda. Os temperos cresceram fortes e bonitos causando inveja nos vizinhos que passaram então a copiar e foi criada a tradição.

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As floreiras de cabeça de mouros são lindas, tem de todos os tamanhos e cores. As coloridas são realmente muito bonitas, mas acho que combinam com casa de praia, como não tenho mais, escolhi uma que combinasse mais com o meu apartamento na cidade. Comprei em Ortigia, fabricada em Caltagirone, a cidade da louça na Sicília.     Pesa 5 Kg e trouxe em uma mala de mão!

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Testa di Moro de Caltagirone – Sicília

A rua principal, a Corso Umberto, é intercalada por duas praças: a Piazza IX Aprile e a Piazza Duomo.

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Piazza IX de Aprile

A Piazza IX de Aprile é  conhecida como “a sala de estar” mais elegante de Taormina. É muito bonita, possui um belvedere (terraço) com uma vista incrível para a baía de Naxos e o Vulcão Etna. O seu piso preto e branco cria um efeito muito interessante.

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Torre do Relógio

O nome da praça se deve ao fato de terem anunciado aqui, em 09 de abril de 1860, que Garibaldi havia desembarcado em Marsala para iniciar a sua conquista da Sicília. Na realidade Garibaldi chegou na Sicília um mês depois e existe os que consideram esta data “o dia da mentira” e outros que dão o crédito à cidade porque Taormina foi a primeira a anunciar a conquista.

Polêmicas à parte, a praça ficou com o nome e é o coração da cidade.

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Igreja de San Giuseppe – séc XVII

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Vista da Piazza IX de Aprile – Taormina
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O piso preto e branco da Piazza IX de Aprile

Atravessamos o pórtico (arco) da Torre do Relógio e seguimos pela Corso Umberto, a rua principal da cidade, repleta de lojas e restaurantes.

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Mosaico lindo na Torre do Relógio

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E chegamos na Piazza Duomo, a outra praça de Taormina. A Catedral é do ano de 1400 e dedicada a San Nicola di Bari.IMG_1312

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Le Quattro Fontane – a fonte da Piazza Duomo com seus quatro cavalinhos, é o símbolo da cidade, do ano de 1635.

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Passear pelas ruas de Taormina é se deparar com encostas e vistas tão lindas que os gregos espertos sabiam mesmo o que estavam fazendo quando descobriram esse pedaço de paraíso em 396 a.c.

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Um dos lugares que eu almocei, e amei, foi no restaurante Oliviero, no Hotel Belmond Villa Sant’Andrea, em Isola Bella, a van do Hotel Timeo vai e volta várias vezes por dia.

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Vista da entrada, na estrada acima, do Belmond Villa Sant’Andrea

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Que lugar mais lindo! A Via Nazionale que costeia a Baía de Mazzaro tem vistas incríveis

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Hotel Belmond Villa Sant’Andrea
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Vista da mesa
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Adoro Club Sandwich

De volta ao centrinho, passeamos pelo Giardino Pubblico e considero um lugar imperdível para quem visita Taormina, é lindo demais!

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A vista do Jardim Público de Taormina

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E essa arquitetura? Taormina é um sonho!IMG_1534

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Ao lado do Hotel Timeo, onde fiquei hospedada, se encontra o Teatro Grego de Taormina. O Antigo Teatro é “apenas” do Século III a.c. Sim, você leu certo, do ano 300 antes de Cristo, quando o grego Andrômaco reuniu os refugiados de Naxos, que tinha sido arrasada pelo tirano Dionisio e os instalou em uma colina em Tauro, chamando-se a cidade posteriormente de Tauromenium (para Taormina é um pulinho).

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O Teatro Antigo de Taormina é palco até hoje de shows e concertos musicais no verão.

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O palco atrás e cobertura de madeira nas arquibancadas

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Uma noite jantamos no restaurante Timeo, do hotel que estava hospedada, localizado em parte do imenso terraço com vista para a baía de Naxos e o Vulcão Etna. Comida e  serviço maravilhosos, uma experiência pra nunca esquecer.

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Camarote para essa vista, lindo demais!

Nas extremidades da rua principal, a Corso Umberto, existem dois arcos, vestígios das entradas muradas e protegidas da cidade que são a Porta Catânia e a Porta Messina.

A Porta Catânia fica logo depois da Piazza Duomo, atravessando o seu arco encontramos o Palazzo Corvaja, as ruínas do teatro Odeon Romano e a Igreja de St. Caterina.

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Porta Catânia

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Palazzo Corvaja

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Teatro Odeon

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Na outra extremidade da Corso Umberto, a Porta Messina e a Igreja de San Pancrazio

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Porta Messina vista de trás
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Porta Messina

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Igreja de San Pancrazio

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A influência moura (árabe) na arquitetura de Taormina se percebe a todo momento

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E as suas lojas maravilhosas tem de tudo, roupas, bijouxs, louças, mas enlouqueci na loja de perfumes e acessórios típicos sicilianos “Narcisse Erbe e Profumi”

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Na última noite fomos jantar no restaurante Cinque Archi, na Piazza IX de Aprile e foi maravilhoso. No caminho a Corso Umberto bem mais vazia.

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Vista da janela do Restaurante Cinque Archi

Café da manhã no Hotel Timeo sempre com essa vista, nesse incrível terraço

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E muitas flores

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Taormina é um lugar mágico e sem dúvida o mais incrível  na maravilhosa Sicília.

 

 

 

 

 

As igrejas de Palermo

Em setembro de 2017 conheci um dos lugares que eu mais amei na vida, Sicília na Itália. Passei 10 dias conhecendo Palermo, Agrigento, Catânia, Cefalu, Siracusa (Ortígia) e Taormina, foi incrível.

Palermo é a capital da Sicília e era a cidade que eu tinha um pouco de preocupação porque tinha lido algumas coisas assustadoras, como muitos furtos e roubos a turistas.

Felizmente deu tudo certo, Palermo é uma cidade fantástica e li em um blog a seguinte frase “Palermo é um mundo, mas não é para todo mundo” certíssimo! É uma cidade que tem o belo e o feio, o limpo e o sujo, o seguro e o perigoso. Então a gente precisa abstrair algumas coisas para enxergar somente a beleza que é imensa da sua arquitetura, dos seus muitos monumentos e atrações imperdíveis.

Gosto muito de visitar igrejas e sem dúvida as mais lindas igrejas que já conheci foram em Palermo.

Na Piazza Bellini, muito próxima ao hotel que eu fiquei existem três igrejas ao lado da linda Fontana Pretória.

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1 – Santa Maria dell’Amiraglio (Santa Maria do Almirante) na Via Maqueda, é a mais linda igreja do centro de Palermo. Possui esse nome porque foi o Almirante Jorge de Antioquia da frota do Rei Rogério II, no ano de 1.143, que ordenou a sua construção. É  conhecida por Martorana porque no século XV existia no local um convento de monjas beneditinas sob o comando de Eloísa Martorana. Horário: 9:30 às 13:00 e das 15:30 às 17:30 horas.

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Fachada da Igreja Santa Maria d’Amiraglio

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O seu interior é rico em mosaicos bizantinos

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Além dos mosaicos a igreja possui lindos afrescos nos tetos e um incrível trabalho de mármore em baixo relevo nas paredes e colunas

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A mistura dos mosaicos bizantinos com os afrescos resultou em um espetáculo visual maravilhoso

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2 – Igreja de São Cataldo, ao lado da Martorana, tem o seu interior é austero, com uma construção simples e sem adornos que eu achei também linda demais. Do ano 1.154 em estilo árabe normando. Horário: 9:00 às 12:30 e das 15:00 às 18:00 horas.

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3 – Igreja de Santa Caterina, do outro lado da Piazza Bellini, de 1596, em estilo barroco siciliano, dedicada a Santa Catarina de Alexandria. Horário: 9:30 às 13:00 e das 17:00 às 19:00 horas.

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As paredes dessa igreja são de uma beleza indescritível, em mármore baixo relevo, um trabalho impressionante

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Perto do altar tem um medalhão de um cão com uma tocha símbolo da ordem dominicana

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4 – Catedral de Palermo que é para mim a mais linda no seu exterior. A sua fachada é maravilhosa, do ano de 1184. Horário: 9:00 às 17:30 horas.

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No seu interior além da nave central, tem para visitar: a cripta, o tesouro, as tumbas reais e o teto (único que eu não fui).

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Nave Central
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Cripta da Catedral de Palermo

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O tesouro que guarda entre outras peças de grande valor o diadema imperial de Costança de Aragão, do século XII

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As tumbas dos reis da Sicília, em uma parte separada da nave central

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O Duomo (Catedral) de Palermo é dedicada a Assunção da Virgem Maria e o seu estilo é uma mistura do normando ao neoclássico, pois sofreu várias intervenções ao longo da sua história. Abaixo a Capela de Santa Rosália com a urna que contém os restos mortais da Santa Padroeira de Palermo

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Perto do altar, no chão, vemos pequenos mosaicos com símbolos do zodíaco. O conjunto forma uma Meridiana Solar, um método muito utilizado nos séculos XVI e XVII para medição do tempo. O meu signo Escorpião e do marido Leão.

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Em outro post vou mostrar a mais espetacular de todas as Igrejas da Sicília, a Catedral de Monreale, cidade muito próxima a Palermo.

Algumas informações foram retiradas do blog http://www.descobrindoasicilia.com da querida Patrícia Kalil, muito completo e que me ajudou a montar o meu roteiro pela Sicília. Também contratei através do seu site o serviço de transfer Palermo/Catânia que foi ótimo e tive o prazer de conhecê-la pessoalmente, pois mora em Catânia e recomendo muito o seu blog e serviços de extrema competência.

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Adorei Palermo, também em outro post vou falar sobre as muitas atrações dessa linda cidade que valeu a pena conhecer.

 

 

Primeiro post do blog

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Criei o blog como um diário, para guardar as memórias das viagens que faço, minha maior paixão. Mas nessas memórias quero acrescentar algumas informações práticas dos locais visitados. Também as minhas impressões sobre os lugares, hotéis, restaurantes, atrações, etc. Viagem, como tudo na vida,  é muito pessoal, cada um tem a sua preferência, gosto e bolso. Gostaria de ter começado antes, mas a falta de tempo me impediu, assim, quando der, também vou postar em flashback tantas viagens que já fiz e não foram registradas e estas, porém, sem detalhes práticos, pois não era o objetivo na época. A todos nós, sempre, que tenhamos uma Boa Viagem! (Foto: Templo da Concórdia, Agrigento, Sicília, Setembro/2017)