Restaurantes Rússia

A gastronomia tem um papel fundamental nas minhas viagens. Passo muito tempo pesquisando sobre restaurantes e bares na cidade que vou visitar. Já comentei isso aqui, penso que conhecer um outro país, uma outra cultura, passa obrigatoriamente pela sua cozinha.

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Bar Percorso Hotel FS St. Petersburgo

Gosto de conhecer locais bonitos, badalados, “da moda” e também estabelecimentos típicos, com história. Não tenho preconceito com aqueles classificados como  “turístico”, afinal, sou turista mesmo! Procuro, isso sim,  fugir do “isca de turista” porque geralmente significa comida ruim e péssimo atendimento

Porém, nem sempre consigo passar todos os dias comendo só a culinária local, às vezes preciso dar uma escapada, porque o tempero típico enjoa, como aconteceu no Marrocos ou quando realmente a comida não me agrada, como a culinária alemã. Nesses casos apelo para a boa e velha “comida internacional”, que geralmente tem um toque do país em que é feita.

Peixes e frutos do mar sempre tem a minha preferência, são bons em qualquer lugar do mundo e mais adaptáveis ao paladar, com exceção da Índia que por questão de higiene e segurança alimentar não passei perto.

Na Rússia o seu prato típico mais famoso é o Stroganoff, com “a” mesmo, uma carne picada com cogumelos em molho cremoso. É bom demais!!! Comi umas 250 vezes e não enjoei. A oferta gastronômica na Rússia é surpreendente. São muitos os bons restaurantes em São Petersburgo e Moscou, difícil escolher entre tantas opções.

Vou começar com São Petersburgo.

SINTOSHO: no Hotel Four Seasons Lion Palace. Culinária asiática fusion, com produtos provenientes de diversos países da Ásia. Foi o terceiro restaurante mais bonito que fui na Rússia. Não sou muito fã da culinária asiática, gosto de ir para conhecer e sou louca pela decoração desses restaurantes, fico babando com o estilo, um ambiente mais incrível que o outro.

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O salão principal onde ficamos era incrível, com um teto de pingentes branco e vermelho

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A comida estava boa (não achei ótima), mas não sou referência em comida asiática, então não vá por mim no quesito comida e vá por mim no quesito ambiente, se você gosta de restaurante “japa” esse é “o lugar” em St. Peters.

E a vista da nossa mesa para a Catedral de St. Isaac foi especial

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STROGANOFF STEAK HOUSE o mais famoso restaurante para comer stroganoff em São Petersburgo. Nas minhas pesquisas ele não tinha me agradado muito, alguns comentários ruins, o ambiente parecia feio pelas fotos, mas a guia Nádia indicou, disse que era bom e como estávamos perto, para facilitar o passeio resolvi arriscar e foi maravilhoso! O restaurante é bem grande, turístico, mas nada disso deve ser impedimento para conhecê-lo. Os ambientes são bonitos, atendimento muito gentil e a comida deliciosa, achei o melhor stroganoff de todos que provei na viagem. Recomendo muito.

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EMPORIUM ELISEYEVE um ótimo local para fazer um pit stop. Mix de loja, restaurante e café, o food hall Eliseyeve vale a pena a visita nem que seja para conhecer o seu interior em estilo Art Nouveau lindo demais! O café serve lanches, refeições ligeiras e fica no meio da muvuca da loja que vive lotada. O restaurante para refeição completa está no segundo piso. E em todo o ambiente térreo funciona a loja com doces, chocolates e bebidas à venda. Foi inaugurado em 1903 pelos irmãos que deram nome ao estabelecimento, passou por vários proprietários, ficou um tempo fechado e reabriu em 2012, restaurado em todo o seu esplendor. Na Nevsky Prospekt, 56 – a principal avenida de São Petersburgo, um lugar imperdível na cidade.

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BELLEVUE BRASSERIE no rooftop do Hotel Kempinsky Moika. É realmente, como diz o seu nome, uma bela vista. O cardápio de inspiração francesa, só que como estamos na Rússia, entrada de caviar não pode faltar, não é mesmo?  O restaurante foi renovado no ano de 2019, ambiente clean, todo envidraçado, atendimento especial, vale a visita.

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Lobby do Hotel Kempinsky

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Mais um Stroganoff para a conta

O terraço da cobertura tem uma vista espetacular, inclusive para o Museu Hermitage, mas mesmo em agosto a noite estava muito fria e não tinha ninguém. Céu de quase 22h

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XANDER BAR no Hotel Four Seasons Lion Palace. Drinks muito bem feitos, ambiente lindo, DJ excelente e os garçons mais simpáticos de toda a viagem. Fomos todas as noites. Adoramos começar ou terminar a noite com um drink, mesmo com o cansaço da viagem ajuda a relaxar e é um momento que passamos a relembrar tudo que vimos naquele dia, bom demais, porque geralmente rende boas gargalhadas, já que a gente vê cada coisa louca nesse mundão de Deus.

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TERRASSA ao lado da Catedral de Kazan, cozinha italiana, japonesa e européia. Pertence ao Grupo Ginza Project que tem mais de 30 restaurantes em St. Peters. Ambiente interno moderno com aquário e balcão de frutos do mar e um mercado com produtos orgânicos. Mix de bar e restaurante tem uma área externa com um visual incrível para a Catedral de Nossa Senhora de Kazan, Atendimento gentil e pratos bem servidos. Vive lotado, super badalado, melhor reservar pelo site http://www.en.ginza.ru

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Acima o terraço do restaurante com essa vista de suspirar. Abaixo a entrada do restaurante que fica em uma galeria. E a cara do marido que não gosta de fotos? Já eu amo!!!

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Agora a melhor surpresa da viagem. Entre a visita aos Palácios de Catarina e Peterhof a guia Nádia (Instagram @passeio.petersburgo) nos levou no restaurante PODVORYE em Tyarlevo, São Petersburgo.

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Na categoria turístico que vale super a pena. Conhecido como “o restaurante russo mais autêntico da Rússia”. Além da sua clientela russa fiel, é frequentado por artistas, políticos, intelectuais, celebridades dos esportes e claro turistas. Foi aqui que o presidente Putin comemorou um aniversário e só por esse fato o marido já quis ir. Tem uma construção típica russa em madeira.

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O restaurante é um parque de diversões! Inclusive muito indicado para ir com crianças.

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Casa da Bruxa

Sua decoração é rica em detalhes e possui uma loja com vários produtos típicos russos à venda.

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Porta do banheiro feminino
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Porta do banheiro masculino
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Urso Recepcionista
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Lojinha

E advinha o prato que a gente pediu? Strogranooooffffffffff

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Amei tudo nesse restaurante: decoração, atendimento, comida e principalmente por ser um lugar tão original e representante da cultura russa.

E caros leitores, vamos em frente que eu viajo para comer, com exceção da Índia (assunto para o próximo post).

Última noite em St. Peters (já estou íntima) o segundo restaurante mais bonito que eu fui, o italiano PERCORSO.

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Recepção do Restaurante Percorso

Sabe aquele ambiente tipo uauuu? É esse aqui. Que restaurante lindo! Não cansava de ficar admirando os seus detalhes. Todas as suas paredes revestidas com tecido adamascado, caixas de madeira em treliça e o lustre de pingentes de cristal em tons de âmbar dava um efeito mágico. Em um ambiente assim a comida nem precisa ser boa, a gente nem liga, só que era, aliás divina!

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Cozinha
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Primeiro ambiente
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Corredor para o Salão Principal
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Salão Principal

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Cordeiro com purê de batata e aspargo
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Tiramissu

Na saída fomos no bar do restaurante Percorso, lindo demais!

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Fechamos assim com chave de ouro nossos 4 dias em St. Petersburgo. O último dia mesmo considero que foi o mais incrível e perfeito que já desfrutei em uma viagem.        E aqui vai um agradecimento especial para a querida guia Nádia que sei é leitora do blog: muito obrigada pelos dias maravilhosos que passamos na sua cidade. Pelo seu trabalho dedicado e de excelência. Pela calma e gentileza em todos os momentos. Adoramos ter lhe conhecido. Tem pessoas que passam pela vida da gente e nos marcam de uma forma muito especial, você é uma delas! Assim que nos vimos já soube, parecia que nos conhecíamos a vida toda ou de outras vidas (para quem acredita). Espero um dia retornar a sua linda cidade e que a gente possa se reencontrar. Por enquanto, vamos mantendo contato pelas redes sociais, porque fazer amigos pelo mundo é a herança mais valiosa que uma viagem pode nos deixar.

Agora, antes que eu comece a chorar, vamos para Moscou!

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Silk Lounge Bar do Hotel Four Seasons Moscou

Na primeira noite em Moscou fomos no restaurante BELUGA que fica no Hotel Nacional. Muito próximo do nosso Hotel Four Seasons, do outro lado da rua, só que nós os marinheiros de primeira viagem (russa) tentamos atravessar a rua e nada, impossível, várias pistas, nenhum sinaleiro ou faixa e agora? Voltamos ao nosso hotel e o porteiro explicou que havia uma passagem subterrânea! Lá fomos nós de novo, a charmosa aqui de salto porque era perto. Só que a passagem era imensa, uma galeria com lojas, lanchonetes, guichês de serviços e tíquetes já que dá acesso também a estação de metrô. Andamos tanto que não dava para acreditar, não chegava nunca a superfície, mas chegamos! Voilá!

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O Hotel Nacional é um ícone da cidade. Construído em 1903 é uma joia da arquitetura imperial russa.

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BELUGA é um dos restaurantes do hotel, especializado em caviar, que são as ovas do peixe esturjão não fertilizadas, sem qualquer tipo de aditivo ou conservante. Podem ser frescas ou pasteurizadas. O esturjão, maior peixe de água salgada do mundo depois do tubarão baleia, é proveniente do Mar Cáspio e como está cada vez mais raro, hoje em dia as ovas também são extraídas de outros peixes como salmão, truta ou tainha (caviar substituto). Os principais produtores de caviar são a Rússia e o Irã.

Há três tipos de esturjão no Mar Cáspio: a) Sevruga é o menor deles, com ovas pequenas e escuras, b) Ossetra é o peixe que nada em águas mais profundas e tem sabor um pouco diferente, c) Beluga o maior dos peixes e também o mais escasso, com ovas de cor acinzentada, sendo então o caviar mais caro, mais especial, por isso o nome do restaurante.

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Outro ambiente lindo, serviço impecável, mais um restaurante incrível para a lista.

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Potato Caspian

RYBY NET: São muitas as opções incríveis em Moscou, não seria lógico repetir, só que eu gostei muito deste restaurante que descobri por acaso, do outro lado da rua do Cristal Room Baccarat  que eu queria ir (tem em Paris já fui é ótimo), mas estava fechado em férias.

A Nikolskaya é a rua que passa pela lateral da Catedral de Kazan e da loja de departamentos GUM. Já mostrei essa rua nos outros posts sobre Moscou. Ela estava com um céu de lâmpadas que era a coisa mais linda à noite. Nessa rua tem muitos restaurantes e como não deu certo ir no Baccarat, fiquei olhando os outros até que me agradei do Ryby Net, uma steak house e entrei.

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Nikolskaya Street de dia
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Nikolskaya Street à noite

Fui para almoçar. Agora é que tem uma dica: o nome do restaurante está em russo. Então não adianta procurar por Ryby Net. Procure o número 12 da rua Nikolskaya e entre na porta ao lado da hamburgueria FARIII, é do mesmo proprietário, o grupo http://www.novikovgroup.ru que tem nada menos do que 91 restaurantes na Rússia.

Abaixo a fachada e porta da Steak house. Pectopah é restaurante em russo. O outro nome é Ryby Net. Alfabeto danado esse.

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Ambiente super charmoso, atendimento simpático com garçons se esforçando no inglês para lhe ajudar.

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Detalhe do Teto

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No cardápio: carnes de vários cortes, fillet mignon em duas opções: regular e prime. Fui de prime. Aí eu jamais iria imaginar que a melhor carne que já comi na vida seria na Rússia e foi!

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Acompanhamento pedi batatas (na foto não aparece) e molho à sua escolha, no meu caso bernaise. Fiquei enlouquecida! Carne saborosa, no ponto exato que eu pedi, amei. Tive que voltar. No outro dia almoçamos aqui novamente e foi maravilhoso.

Depois, à tarde, um pit stop no BOSCO CAFÉ. De frente para a Praça Vermelha tem dois espaços, um para café com lanches rápidos e confeitaria e outro interno um restaurante italiano. Fui para fazer um lanche e amei. Só pelo fato de sentar nesse lugar tão privilegiado e ficar observando o ir e vir já vale.

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Entrei para fazer fotos internas, está vazio porque não era hora de almoço ou jantar.

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A vista de uma mesa do terraço (área externa) onde fiquei

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Nosso lanche: Chá Earl Grey (marido aprendeu a tomar e agora ama). Strudel de maça para ele brownie de chocolate para mim, depois compartilhamos, uma delícia! Mais um da série tem que ir.

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Nesse dia era o aniversário do marido e queria um lugar bem especial para ir jantar. Então escolhi o restaurante WHITE RABBIT, classificado em 13° lugar na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo. Merece a colocação. O White Rabitt é lindo, situado no 16° andar de um prédio com uma vista incrível, atendimento muito especial (marido não deixou dizer que era aniversário dele) e comida excelente.

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Dentro do elevador do White Rabbit

A entrada do restaurante é pela Smolensky Passage, uma galeria comercial. Em razão do horário a galeria estava com as lojas fechadas, mas a porta fica aberta e um segurança indica o caminho do elevador. A gente sobe até o final, sai e tem mais um segurança que mostra o outro elevador (esse da foto acima) e a gente chega no 16° andar.

São dois andares. No primeiro piso tem um bar com aquário de frutos do mar e toillets.

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Depois sobe a escada para o segundo piso onde tem as mesas. O ambiente é todo envidraçado, a decoração é baseada na obra de Alice no País das Maravilhas e a vista é fantástica!

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Relógio da Alice no País das Maravilhas
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Outro bar na parte superior

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O ambiente superior também tem um mezanino e lounges com mesas e sofás (para grupos maiores) ou só mesas (onde nós ficamos).

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Palmas para o aniversariante, celebrando 60 anos

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Pedimos lagostim na grelha com manteiga de ervas, uma coisa de bom! Abaixo a vista

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Na última noite, escolhi um clássico para me despedir dessa cidade incrível: o TURANDOT: restaurante asiático cujo nome homenageia a ópera de Giacomo Puccini que estreou em 1926, baseada no drama de Carlo Gozzi, de 1762, que conta a estória de uma princesa chinesa Turandot,  que obriga seus pretendentes a resolver três enigmas ou são condenados a morte.

O prédio onde o restaurante está instalado já vale a visita. Construído como um palacete florentino em uma mansão onde só havia a fachada. Suas obras duraram 6 anos e meio. A entrada possui um lobby, um pátio interno em estilo renascentista com teto de vidro.

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Estátua de Netuno
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Escadaria com tapeçarias Aubusson século XVIII

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Salão Principal em dois pisos, escolhi o piso superior, a Rotunda, para ficar bem perto do fabuloso lustre estilo Louis XIV, feito em São Petersburgo, com cristais, quartzo e ametistas provenientes dos Urais, Brasil e Madagascar.

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O restaurante possui salão térreo e superior (Rotunda – onde fiquei). Oito salas privativas para pequenos grupos, salões de recepções e eventos. Atendimento extremamente gentil e comida deliciosa, tem opções de culinária internacional, como filé ao foie gras (prato do marido).

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Foi o restaurante mais bonito da viagem, levou o primeiro lugar, cada canto era decorado com extremo bom gosto, um palácio mesmo, jantar em local de sonho. E mesmo sendo um ambiente extremamente requintado, tinham pessoas vestidas de todos os estilos, do mais formal (como nós) ao mais casual, sem qualquer problema.

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E para fechar a noite fomos tomar um drink no CAFÉ PUSHKIN, quase ao lado do Turandot que funciona como café, restaurante e bar.

O nome do café é em homenagem a Alexander Pushkin (1799 – 1837) o maior poeta russo da época romântica.

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O café possui quatro ambientes: café e bar no piso térreo (Pharmacy Hall), sala de jantar no piso superior (The Library) e no mezanino e ainda um ambiente de terraço externo. Fomos só para tomar um aperitivo e nos instalaram no salão de jantar The Libraryn no piso superior,  para mim o mais bonito (sempre ajuda nessas horas estar vestido de maneira formal). O ambiente é em estilo barroco repleto de antiguidades e estantes com livros do chão ao teto.

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Na saída esperando o Uber

O Café Pushkin é um lugar do tipo “tem que ir” em Moscou. Pode ser a qualquer hora do dia, pois funciona das 10:00 às 23:00 como café, confeitaria e restaurante. Para se ter uma ideia da beleza do ambiente, abaixo uma foto da internet.

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Foto do site http://www.travelaway.me

Um local que nós fomos e não fotografei foi o MOSKOVSKY BAR dentro do Hotel Four Seasons porque segundo a política do hotel de preservar a intimidade de seus hóspedes fotos não são aconselhadas nas suas dependências. Assim, mesmo indignada, resolvi respeitar. O ambiente é muito bonito, ótimos drinks (Bellini divino) e lotado, se bem que de tão escuro, acho que não iria aparecer nada nas fotos mesmo. Mais uma vez a internet me socorre (foto profissional é outro nível).

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Foto do site: http://www.afisha.ru
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Foto do site: http://www.afisha.ru

Nosso tour pela Rússia durou 7 dias, foram 4 dias em São Petersburgo e 3 dias em Moscou. Em todos os restaurantes comemos muito bem e o atendimento foi muito gentil e simpático, à exceção de um. O único que fez jus à fama do mau humor dos russos, que considero injusta quero deixar bem claro.

Quando saímos do Museu Hermitage em São Petersburgo, logo em seguida seria o passeio de barco, então fomos em um restaurante bem próximo do pier para facilitar e agilizar o almoço. O restaurante “Na Abordazh“, que significa “on boarding”, fica no Enbamkment River Moika, 40.  Tem um ambiente simples, com detalhes náuticos. Atendimento super mal humorado da garçonete, comida tão demorada que tive que perguntar três vezes, parecia que ela tinha feito de propósito, outras mesas eram servidas menos a nossa. A comida estava horrível, enfim, uma péssima experiência. Em uma viagem de 19 dias pela Escandinávia e Rússia foi o único estabelecimento que não deixei gorjeta. Saí indignada, ainda bem que em seguida foi o passeio de barco que de tão lindo logo esqueci. Deixo o registro para não caírem nessa “roubada”.

Este é o último post da viagem de Agosto de 2019 pela Escandinávia e Rússia. Roteiro que super indico. As cidades são lindas, povo educado e hospitaleiro. Deu muita saudade rever fotos e informações para o blog.

No próxima sequencia de post, já em rascunho, contarei sobre a Índia, viagem que fiz em Novembro 2019 e que me marcou profundamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Restaurantes – Sevilha

A variedade e qualidade das opções gastronômicas na Andaluzia é de surtar e em Sevilha, na sua capital, não poderia ser diferente.

O marido ama paella! Eu não sou muito fã, mas mesmo assim, provei algumas e estavam muito boas. O que notei de diferente das paellas que estou habituada a experimentar no Brasil foi a cremosidade do arroz, realmente esse “detalhe” fez toda a diferença.

Como comentei no post anterior Sevilha fiquei hospedada no Hotel Alfonso XIII e na primeira noite jantei em um dos seus restaurantes: o SAN FERNANDO, que estava funcionando nesta noite no Salão de Banquetes.

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Ante sala do restaurante San Fernando

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Chegamos assim que abriu, fomos a segunda mesa, depois chegaram mais hóspedes, não lotou. A comida estava excelente e o atendimento muito simpático e gentil. Tinha um pianista, ambiente muito romântico e agradável. O cenário, tão histórico, é mesmo impressionante.

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Pedi uma massa porque depois de três dias em Marrakech, com aquele onipresente tempero agridoce, eu precisava de uma comida italiana! Fora a fome de leão, já que por causa da viagem só tinha almoçado.

Depois do jantar fomos no Bar Americano, o bar do Hotel Alfonso XIII e adorei também, acho que fomos quase todas as noites lá, antes de dormir. Ambiente bonito, ótimos drinks e o mesmo pianista (excelente por sinal) do restaurante que depois vai para o bar. Fica muito animado nas sextas e sábados.

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No outro dia, o primeiro almoço foi no El Giraldillo, na Plaza Virgen de los Reyes, em frente a Giralda (o campanário da Catedral de Sevilha).

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Sentamos na área externa e acabei não fotografando o seu interior (bem bonito). A comida estava boa, a vista é maravilhosa, mas não gostei do atendimento demorado e de má vontade.

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À tarde, passeando pelas ruas de compras mais famosas de Seviilha, a Calle Tetuán e a Calle Sierpes, em uma travessa entre elas, na Calle Almirante Bonifaz, paramos para beber uma taça de vinho no Las Tablas e adorei o lugar. Uma área muito animada com vários restaurantes e bares.

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O charme das ruas. Ao fundo a Capilla de San José.

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Um drink no final de tarde no pátio do Hotel Alfonso XIII

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E à noite fomos em um restaurante próximo do hotel, o Uno de Delicias. Só que errei o caminho, em vez de seguir em frente dei uma volta enorme pela beira do rio Guadalquivir. Sem problema! Meu primeiro contato noturno com a Torre del Oro.

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O Uno de Delicias é um bar de tapas muito bom. Tudo que pedimos estava realmente uma delícia! Fica na Paseo de las Delicias uma rua com muitos outros restaurantes, alguns lotados, outros vazios, o nosso estava quase cheio. Ótimo atendimento. Não tem carta de vinhos, a gente escolhe a garrafa nas prateleiras e se tiver dúvida pode provar antes, achei bem legal. O primeiro que tinha escolhido provei e não gostei, no segundo já acertei. Assim fica bem mais fácil. A disposição e paciência no atendimento para me ajudar a escolher o vinho também favoreceu.

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Pedimos tapas com batatas, com sardinhas, um queijo derretido que era uma coisa de tão bom, Jamon (tem que ter) e o marido no final ainda pediu uma paella só para ele.

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A rua do restaurante tendo ao final a Torre del Oro

IMG_0936.JPGNo terceiro dia, após um passeio maravilhoso pela Juderia (que indico), um dos lugares mais charmosos de Sevilha, dá para passar um dia inteiro aqui,  fomos almoçar na Casa Román, na Plaza Venerables.

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O restaurante Casa Román existe desde 1934, uma instituição na cidade. Pedimos uma fritada de frutos do mar que estava ótima e resolvi pedi sobremesa (coisa rara), um flan de laranja muito bom também.

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Os espanhóis tem o hábito de comer em pé, encostados no balcão e a praticidade das tapas que não necessitam de talheres para o consumo, ou somente um garfo, ajuda.

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À noite fomos assistir um espetáculo de flamenco. Quando fui a Espanha pela primeira vez (há 8 anos) vi em Madrid, mas foi diferente, em um restaurante onde tem menu fixo e o show acontece nos intervalos (tipo isca de turista). Gostei na época, só que queria algo mais. Desta vez escolhi o show da Casa de la Memória que apresenta também o lado cultural da dança, sua história e importância no contexto da sociedade espanhola. Tem um museu anexo e fica na Calle Cuna.

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O teatro é bem pequeno, o espetáculo tem duração de 1 hora e só pode fotografar nos últimos cinco minutos quando os dançarinos avisam e fazem uma apresentação para fotos e filmes. O show é maravilhoso. O homem era incrível, sapateava com uma rapidez e agilidade impressionante. A mulher além de dançarina conseguia expressar a dor e o lamento de algumas peças, uma atriz fantástica.

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Além de um casal de dançarinos fazem parte do espetáculo um cantor e um violonista. Como é linda a música flamenca, de arrepiar. Eu amei este espetáculo, achei bem autêntico e o indico para quem quer conhecer a dança flamenca verdadeira, feita com alma.

Após o espetáculo fomos no restaurante Baco Cuna 2 que fica ao lado. Reservei antes porque vive lotado, por ser uma excelente opção de jantar pós show.

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O Baco Cuna 2 é lindo. Todas as paredes são decoradas com cerâmicas em tons de bronze e cobre com um brilho incrível. As porções são fartas e o próprio garçom indicou pedir uma de cada (entrada e prato principal) para compartilhar. Interessante que isso se repetiu em alguns restaurantes, quando a gente ia pedir uma entrada para cada um avisavam que era muita comida (de fato era). Bem honesto da parte deles.

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De entrada camarões no sal e de prato principal um peixe com legumes muito leve e delicioso. Achei a melhor refeição da cidade.

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No quarto dia fomos conhecer Córdoba em uma bate e volta que terá um post em breve. Já neste dia o café da manhã do Hotel Alfonso XIII não estava mais sendo servido no salão histórico e sim nos corredores do pátio interno.

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Café da manhã do marido parece um almoço
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Vista da mesa

Como eu acho esses passeios de bate e volta de um dia inteiro cansativos, resolvi nessa noite jantar no hotel novamente no seu outro restaurante, famoso e badalado na cidade, que se chama ENA.

O restaurante é dividido em três ambientes e possui duas entradas diferentes. Na entrada por dentro do hotel o primeiro ambiente tem poucas mesas, uma sala com decoração mais clean e um balcão. O segundo ambiente é bem intimista, escuro, com lareira e cerâmica nas paredes, adorei, é lindo. Por fim o pátio externo com bar, o local mais animado. Tem uma entrada pelo pátio do hotel, área externa, para não hóspedes. Tomei um aperitivo na área externa e depois jantei na área interna.

A comida era OK, nada demais. Valeu pelo ambiente mesmo e pelo conforto.

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Bar do ENA – Hotel Alfonso XIII
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Terraço ENA

 

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No quinto e último dia em Sevilha, andamos muito, de um lado ao outro do Rio Guadalquivir. Primeiro passamos a manhã no bairro Triana, um sábado o que foi ótimo, depois fomos no bairro Santa Cruz para almoçar, o local com mais opções de restaurantes e bar de tapas de Sevilha e o “epicentro” fica no entorno da Calle Mateos Gago. As ruas ficam lotadas.

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Difícil escolher quando se tem tantas opções, eu ficava passando na frente dos restaurantes para ver qual gostava mais, ficava em dúvida, ia e voltava, até que decidi entrar no Casa Tomate. A foto abaixo é da fachada da frente. Entrei pela rua de trás.

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O restaurante é muito bonito, atendimento simpático e comida deliciosa. Adorei o Casa Tomate!

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Balcão do bar do restaurante Casa Tomate

E o nosso último jantar nessa cidade incrível eu queria que fosse especial  e então escolhi o restaurante Abades Triana que tem uma vista linda para a Torre del Oro, já que fica às margens do Rio Guadalquivir.

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Do outro lado do rio, ao lado do terraço do Abades Triana. Ao fundo a Torre del Oro.

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No início da primavera na Andaluzia já é possível ver a diferença de luminosidade no céu quando se vai jantar.

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Por ainda estar frio, à noite o terraço ficou vazio, uma pena, imagina no verão que lindo.

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Por que o marido não disse? Vai mais para o lado para não aparecer o extintor!
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Drink de frutas com Moet Chandon Ice bom demais

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A comida estava excelente, pedi cordeiro e veio com jamon (claro)!

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O Abades Triana é considerado um dos melhores restaurantes de Sevilha. O ambiente é moderno, com uma arquitetura arrojada, padrão gourmet de culinária e atendimento. 

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E para me despedir de Sevilha uma última foto na Ponte de San Telmo, nessa noite fria de início de primavera.

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Próxima parada: Granada, aguardem!

 

 

 

 

 

Restaurantes Marrakech

Encerrando a série de posts sobre Marrakech, os outros você lê aqui Marrakech e aqui Hotel La Mamounia – Marrakech uma coisa que eu logo notei nas minhas pesquisas pré viagem foi a quantidade de restaurantes incríveis na cidade.

Marrakech tem restaurantes para todos os gostos e bolsos. Mas, mesmo os restaurantes lindos, badalados, da moda, tem um  preço bem acessível, comparado a outros lugares do mundo, porque realmente não é uma cidade cara.

Chegamos à tarde e no chek in do Hotel La Mamounia foi oferecido leite de amêndoas com tâmaras. Depois de arrumar as coisas no quarto e passear para conhecer o hotel, o que levou algumas horas porque é imenso, mais as 5.876.934 fotos que fizemos, fomos para o lounge bar Tea Room para tomar um aperitivo antes de sair para jantar.

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À noite fomos jantar no restaurante Comptoir Darna, na Avenue Echouada, a região dos grandes hotéis de rede. O Comptoir tem dois ambientes, um na parte superior com DJ que dizem ser mais exclusivo. E a parte de baixo (térreo) que achei mais bonita e onde tem o show.

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Fachada do Comptoir Darna
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Entrada do Comptoir Darna

Em um primeiro momento nos levaram  para a parte superior, mas não gostei e pedi para trocar de mesa para a parte de baixo e fui prontamente atendida, porque em Marrakech o que você pede eles dão um jeito de fazer.

A mesa que fiquei na parte de baixo (térrea) era muito boa, de frente a escada onde tem músicos tocando ao vivo e depois as dançarinas descem para o show.

No Comptoir Darna todas as noites, às 22h, tem um show de dança típica.  As dançarinas usam bandejas com um candelabro de velas acesas em cima da cabeça, O show dura 30 minutos. Eu gostei muito, achei animado, bonito, não cansa. Alguns consideram over, sinceramente não achei. Foi o lugar que mais gostei de ir em Marrakech. O ambiente é lindo, o atendimento muito gentil e a comida deliciosa.

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Tagine de Codeiro

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Logo em frente ao Restaurante Comptoir Darna, na Avenue Echouada está o Le Palace, outro lugar “da moda” em Marrakech. Fui só para o bar, depois de jantar no Darna e acho que fiz a coisa certa.

O Le Palace tem dois ambientes. O térreo que se parece com uma brasserie francesa e o andar de baixo (como um subsolo) que tem o ambiente mais bonito. São boiserries de laca preta e poltronas de veludo vermelho. Tem mesas para o jantar e a parte do bar. A decoração é linda, o bar muito bom, uma cantora excelente, mas não estava cheio. Achei meio devagar para um sábado à noite. Adorei o lugar, vale muito a pena ir, mas não espere “animação”. Achei um local indicado para casais.

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Existem duas cidades: a de dentro e a de fora da Medina. Dentro da Medina e dos Riads tem locais muito charmosos. Fora da Medina, na região dos grandes hotéis de rede é a Marrakech cosmopolita, com restaurantes, bares e boates “da moda”, ambientes lindos, alguns com shows, uns considerados “isca de turista”. Tudo vai do perfil.

Gosto quando visito uma cidade conhecer um pouco de cada estilo, um pouco de cada região, para ter uma visão mais global do lugar. Não ficar setorizada.

Assim, fui em restaurantes dentro e fora da Medina, um pouco mais afastados também, onde o deslocamento de táxi é necessário.

Dentro da Medina almocei no Le Jardin, no Souk Sid Abdelaziz. Estava lotado. Tem um ambiente externo, no pátio e outro menor no interior. Fiquei na parte interna porque o pátio estava cheio, gostei muito porque estava mais fresco e tinha uma vista direta para a área externa.

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Entrada do Restaurant Le Jardin
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Cuscuz de legumes

A comida marroquina não é muito o meu paladar. É doce demais para o meu gosto. Como fiquei três dias em Marrakech deu para levar numa boa, mas se ficasse muitos dias, em uma viagem pelo Marrocos por exemplo, acho que vai enjoando.

Amo cordeiro e esse foi o meu pedido em quase todos as refeições hehehe!

Cuscuz e Tagine são os pratos típicos do Marrocos. Tagine é um ensopado de legumes servido em bowl de barro que pode vir com carne, frango ou peixe. Eu pedia sempre com carne de cordeiro. Cuscuz é um preparado de sêmola, geralmente de trigo, também servido com legumes ou alguma carne acompanhando.

Outro lugar que eu fui dentro da medina e amei foi o Restaurante Dar Yacout. Fica na Sidi Ahmed Soussi e fomos de táxi. Se consegue chegar de carro até a porta do Riad onde está instalado. O trajeto leva uns 10 minutos de carro porque as ruas são muito estreitas, motorista em Marrakech tem que ser fera, eu ali já tinha raspado as duas laterias do veículo! Não senti medo, porque como já mencionei, achei Marrakech uma cidade muito segura, mas as ruas são escuras, alguém mais sensível pode ficar assustado mesmo.

No lado de fora, na porta do Dar Yacout, fica o recepcionista super simpático.

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Se você tem problema para subir e descer escadas não vá. Os Riads de maneira geral são como town house. Tem três andares onde os ambientes se dividem. No Dar Yacout assim que a gente chega é levado para o terraço para apreciar a vista da Medina e tomar um aperitivo. Na noite que eu fui tinha muito vento, então só dei uma olhada na vista e descemos para o primeiro ambiente para tomar o aperitivo.

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Terraço do Dar Yacout

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No Dar Yacout não existe cardápio. O menu é composto por entrada, prato principal e sobremesa. A entrada é um sonho! São nove tipos entre: azeitonas e terrines de berinjela, abobrinha, cenoura, uma delícia!IMG_9595.JPG

O prato principal é a base de frango e estava muito bom também. É muito bem servido, então como sou de comer pouco sobrou bastante. O prato quente vem assim, não é um charme?

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Por fim, passei pelo ambiente da piscina que é lindo e em noites de verão tem mesas na pérgola.

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No outro dia fomos conhecer o oásis Palmeraie que não estava no roteiro, mas como sobrou tempo, resolvi ir até lá. Almoçamos no Nikki Beach e amei, recomendo!

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Para dar um tempo da comida marroquina pedimos um spaguetti com camarões que estava uma coisa de tão bom!

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E o garçom que já virou amigo!

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Na saída do Nikki Beach (fomos e voltamos de táxi) passamos por um local cheio de camelos, não resisti, pedimos para parar. Não quis passear, só chegar perto mesmo, fazer carinho, eles eram animais muito dóceis e quando meu marido fez carinho um fez um barulho bem alto e engraçado, parecido com aquele canto das árabes que movem a língua bem rápido sabe? Muito legal!

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No última noite resolvemos jantar no hotel no restaurante Le Marocain no Hotel La Mamounia que tem três restaurantes (cozinhas francesa, italiana e marroquina). Optei pelo marroquino para me despedir da cidade e foi muito bom. O restaurante é lindo, comida deliciosa e tem músicos tocando, que vem nas mesas, músicas lindas, alternava entre músicas bem calmas e outras mais animadas. Foi uma noite bem típica e muito romântica!

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Cordeiro com amêndoas e tâmaras
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Os músicos tocando para nós

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E terminamos assim, com mais um passeio pelos jardins do Hotel La Mamounia, que não dá vontade de ir embora.

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Próxima parada: Sevilha, uma cidade incrível com muitas coisas para contar, aguardem!

 

 

 

 

 

 

 

 

Restaurantes Veneza

A gastronomia de Veneza é fantástica. Cidade altamente turística, mesmo na Piazza San Marco, seu coração e consequentemente apinhado de turistas encontram-se restaurantes excelentes.

Claro que não são em todos os lugares que se come bem, “isca de turista” sempre tem, Veneza não é diferente, mas o que me chamou a atenção foi que mesmo em locais altamente turísticos, se come muito bem.

O forte da culinária veneziana são os frutos do mar, muito frescos e deliciosos.

Estive em Veneza três vezes. Em junho de 2013, junho e setembro de 2017. Para ler sobre o post acesse aqui  Veneza

Vou listar os restaurantes que estive e adorei, recomendo todos. E vamos começar com um clássico, porque amo demais beleza e história.

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1 – Ristorante Quadri: na Piazza San Marco, possui essas cadeiras na foto acima de frente para a Basílica, com um palco onde tem música clássica ao vivo no final da tarde. Na parte de baixo está o café/bistrô que fui em junho de 2013 e na parte de cima, no primeiro andar, o restaurante gastronômico com 1 estrela Michelin estive em junho de 2017.

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O Caffè Quadri existe desde 1775. É lindo demais, tanto no térreo quanto no primeiro andar. No restaurante Quadri (andar de cima) foi a refeição mais cara em Veneza, por ser padrão estrelado, mas vale a pena. É considerado um dos 50 melhores do mundo pelo The Diners Club.

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Quando chegamos estava assim vazio, depois lotou. Comida incrível. Reservei com o concierge do meu hotel,  mas é possível pelo site: http://www.alajmo.it

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2 – Antico Martini: no Campo Teatro Fenice, desde 1720, outra instituição de Veneza. O restaurante tem uma parte externa, mas vale a pena mesmo sentar na parte interna, com várias salas, uma mais linda que a outra. É o meu restaurante preferido pelo conjunto da obra: localização charmosa, ambiente lindo, comida maravilhosa e atendimento muito simpático e gentil. No Antico Martini não tem erro!

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Ponte da Calle del Sartor da Veste
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Calle del Sartor da Veste

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Detalhe dos muitos quadros lindos do restaurante.

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3 – Giudecca 10 – Hotel Cipriani: fica na ilha de Giudecca, um dos três restaurantes do Belmond Hotel Cipriani. O hotel tem uma lancha privativa que leva e traz os hóspedes e clientes da Piazza San Marco para o hotel, leva uns 5 minutos o trajeto, lindo demais.

O restaurante tem mesas ao ar livre quando o tempo está bom e em junho (2013) geralmente está. Reservei com antecedência e pedi uma mesa de frente para o canal, uma experiência incrível!

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A vista da mesa, com a diferença da luz, ao cair da noite, sempre linda.

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4 – Da Rafaelle: primeira refeição em Veneza em 2013 e repetimos em 2017, bem próximo ao Hotel Bauer. Restaurante descontraído, barato,  frutos do mar excelentes. Junto ao Rio de l’Alboro, com essa vista linda, mesas no interior também.

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5 – Terrazza Danieli – Hotel Danieli: no filme O Turista com a Angelina Jolie tem uma cena dela com o Johnny Depp jantando em um terraço em frente a Igreja Santa Maria del Salute, pensei: quando for a Veneza vou jantar nesse restaurante com essa vista incrível. Como ela estava hospedada no Hotel Danieli (no filme) reservei o restaurante terraço do hotel acreditando ser esse.

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Não era! Apesar de ser um terraço (no rooftop) e ter vista para a igreja na hora fiquei decepcionada porque era muito distante. Depois passou. A comida estava ótima, atendimento também, fomos no piano bar no térreo que estava maravilhoso, foi uma noite incrível!

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Cheguei no restaurante em junho de 2013 à noite, já estava escuro. O melhor é reservar mais cedo para pegar o anoitecer e ter esse panorama. Hotel Danieli – Riva degli Schiavoni

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Foto do Site: http://www.marriott.com.br

6 – Club del Doge – Hotel Gritti: Não me conformei e assisti novamente o (péssimo) filme O Turista e então cheguei a conclusão que o terraço maravilhoso que a Angelina Jolie estava jantando só podia ser do restaurante do Hotel Gritti, no Campo Santa Maria del Giglio

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E era! Tem coisa mais linda? Em junho de 2017 cheguei cedo e fui vendo o anoitecer, todas as cores do céu até escurecer por completo com ela, assim, de camarote na minha frente, a Santa Maria del Salute, tenho umas 5.984.368 fotos dessa igreja de tão maravilhosa que eu acho.

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O restaurante estava funcionando no terraço por causa da época, no frio tem um ambiente interno lindo demais, bem clássico, aliás esse hotel é o meu sonho de consumo em Veneza, acho fantástico.

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Feliz no Gritti

7 – Restaurante Grand Canal: em frente ao Grand Canal, em um deck do Hotel Mônaco, na região de San Marco muito próximo a Piazza San Marco. Fomos almoçar em setembro de 2017 e estava delicioso. Vista linda, para colocar na lista dos que eu tenho vontade de repetir.

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8 – Chat qui Rit: comida italiana de bistrot. Pedimos massa (eu) e carne (marido) e os pratos estavam muito bons, ambiente moderno, na calle Tron.

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9 – Osteria Enoteca San Marco: ambiente moderno também, comida maravilhosa, uma enoteca fantástica na entrada. Atendimento especial. Na calle Frezzeria.

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10 – Bauer: já comentei no outro post Veneza que me hospedei nos Hotéis Bauer e Il Palazzo Bauer. Amo demais esses hotéis pela sua beleza e localização. São anexos e compartilham os ambientes, como o restaurante De Pisis, O Bar Canale e o Roof Top Settimo Cielo. Não hóspedes também são bem vindos. A comida do restaurante De Pisis é deliciosa, linguine al vongole foi a minha pedida e estava incrível. O restaurante tem dois ambientes, interno clássico, lindo e o deck em frente ao Grand Canal, fui para o almoço, estava um dia lindo, sentei no deck.

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Com ela sempre – Santa Maria del Salute

No restaurante De Pisis também é servido o café da manhã do Hotel Bauer

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Foto panorâmica do deck do restaurante De Pisis – Hotel Il Palazzo Bauer

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Foto do site: http://www.amoma.com

O Bar Canale fica em um pátio térreo, área externa, em frente ao Grand Canal. Fui à noite para tomar um aperitivo e o ambiente é muito agradável, adorei. Só que foto noturna é tão complicado, então vou me socorrer de um profissional para dar uma ideia da beleza do local.

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Foto do site: http://www.travellermade.com

Lindo demais não é mesmo? Saudade!

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Foto site: http://www.blog.insightvacations.com

E o terceiro espaço é o rooftop Settimo Cielo. Local do café da manhã do Hotel Il Palazzo Bauer, tem área interna e externa. À tarde e à noite bar e aperitivos. Eu amo esse local, tem uma vista linda, animado, bom astral.

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A vista do rooftop Settimo Cielo do Hotel Il Palazzo Bauer é 180 graus, um sonho!

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Foto panorâmica do Settimo Cielo, terraço no último andar do Hotel Il Palazzo Bauer

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Foto do Site:: http://www.travellermade.com

11 – Harrys Bar – ao lado do Hotel Il Palazzo Bauer, um lugar imperdível para quem vai a Veneza. Bar e lanches no térreo, restaurante no andar superior,  fui nos dois e amei. E foi aqui que o célebre drink Bellini foi inventado, meu aperitivo preferido no mundo, champanhe com suco de pêssego, na Itália ele é preparado com a polpa da fruta natural, fica delicioso.

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O marido com ele – o delicioso Bellini

A Piazza San Marco é uma festa, durante o dia ou à noite, vive lotada de turistas, muitas vezes aquela multidão não é nada agradável, é verdade, mas ao cair da tarde, muitos vão embora e ela vai ganhando o seu charme, com vários bares, restaurantes ou confeitarias com mesas e cadeiras espalhadas pela Piazza e seus palcos para shows de música ao vivo, geralmente clássica, da melhor qualidade. É mágico, adoro.

12 – Caffè Florian: A confeitaria mais famosa de Veneza. É linda, imperdível. Muitos dizem “é muito cara”, “não vale o preço”. Sim é muito cara, mas discordo, vale sim o preço. Está situada na Piazza San Marco em Veneza. Conseguem imaginar o preço do metro quadrado desse local? Tem muitas pessoas para servir e músicos no palco pelo menos 8 horas por dia. Quanto custa manter? E mais uma vez sigo aquela lógica: é uma viagem, não vou todo dia (fui 3 vezes), um lugar icônico e vai ser ótimo para a minha biografia rsrsrs!

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Caffè Florian na Piazza San Marco desde (apenas) o ano de 1720, a cafeteria mais antiga em funcionamento de forma contínua no mundo, o outro é o Le Procope de Paris (que eu também conheço e amo)

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São essas as dicas de restaurantes, em vários estilos e preços, todos deixaram saudade, foram bons momentos, por isso os recomendo. E, como sempre, em viagem eu não como para viver, eu vivo para comer!

 

 

 

 

 

 

Restaurantes NYC

New York foi a minha cidade preferida no mundo quando eu tinha vinte e poucos anos. O tempo passou, conheci a Europa, me apaixonei por Paris e “esqueci” NYC. Este ano resolvi voltar, fazia 20 anos que não ia, como o tempo passa e rápido! Me hospedei por 8 dias, na segunda quinzena de março de 2018, no Hotel Península. Estava frio, dias lindos de sol e céu azul, um dia com neve para recordar o Natal de 1995, primeira viagem que fiz com o meu marido, foi muito bom!

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A NYC de hoje está diferente de 20 anos atrás, confesso que fiquei um pouco decepcionada. Bairros como Soho e Village perderam o seu charme, mas a cidade continua firme e forte e cada vez melhor no quesito gastronomia. Comi maravilhosamente bem em todos os lugares que fui e por isso os recomendo, vamos lá?

1 – Nusr-et: A Steak House  do “turco do sal”, o Chef celebridade que tem um jeito de salgar a carne, revirando a mão que é sensação! Ambiente lindo, atendimento muito simpático e, claro, carnes deliciosas, fui para almoçar e amei! 60 W, 53rd St. Site: http://www.nusr-et.com.tr

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2 – The Nomad: restaurante do The Nomad Hotel, tem vários ambientes, todos lindos, ficamos no Fireplace (lareira). Lotado, gente bonita, comida boa (crudités e pato), local imperdível. O bar também é ótimo, adorei! 1170, Broadway & 28th St. Site: http://www.thenomadhotel.com

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3 – The Oyester Bar: primeiro lugar que fomos almoçar em NYC juntos, em 1995 e adoramos, retornamos em 2018 e continua excelente, uma instituição na cidade, na Grand Central Station. Famoso pelas ostras e todos os peixes e frutos do mar são de excelente procedência/qualidade. 89 E 42nd St. Site: http://www.oyesterbarny.com

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4 – Temple Court: o restaurante do The Beekman Hotel. O lobby do Hotel se chama The Atrium e é junto com o bar (The Bar Room). O ambiente é lindo, agora a cereja do bolo está em olhar para cima, os andares do hotel tem grades de ferro forjado, estilo vitoriano, o centro é aberto com uma clarabóia piramidal que forma um visual incrível, lindo demais!!! Comida maravilhosa, ótimos drinques, badalado, imperdível! 123, Nassau Street. Site: http://www.thompsonhotels.com

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5 – The Standard Grill – Top of The Standard: restaurante e bar incríveis do Standard Hotel. O bar já se chamou Boom Boom Room, super famoso. Ambiente e vista lindos. O restaurante fica no térreo, ótima comida, depois a gente pega o elevador que é demais!!! Fica passando um filme com desenhos, um visual gráfico lindo. Tem que reservar o bar com bastante antecedência. High Line, 848 Washington St. Site: http://www.standardhotels.com

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O elevador:

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6 – Cecconi’s Dumbo: Apesar de todas as vezes que fui em NYC não conhecia o Brooklyn, então resolvi passear lá domingo e almocei no Cecconi’s no bairro chamado Dumbo (Down Under Manhattan Bridge Overpass). Fica junto ao rio Hudson entre as pontes Manhattan e Brooklyn, dentro de um centro comercial. Vista linda, ambiente aconchegante, comida excelente, outro restaurante que considero imperdível. 55, Water St, Brooklyn. Site: http://www.cecconisdumbo.com

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7 – Gramercy Tavern: um dos restaurantes mais famosos de NYC. Tem dois ambientes, um mais casual (taverna) e outro mais formal (sala de jantar). Jantei no mais formal, reserva com antecedência, porque é muito concorrido, sempre lotado. Comida e atendimento perfeitos como é de se esperar de um restaurante com 1 estrela Michelin.  42 E 20th St. Site: http://www.gramercytavern.com

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8 – PJ Clarke’s: outra instituição de NYC e acredite se quiser, nunca tinha ido. O carro chefe é o hamburger, tem outros pratos também, só que estava com vontade mesmo de comer um sanduíche com batatas fritas e estava delicioso, foi um almoço excelente! Ambiente aconchegante, atendimento muito simpático, a garçonete conhecia Florianópolis! Adorei. 915, Third Avenue at 55th St. Site: http://www.pjclarkes.com

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9- Café Carlyle: Sempre admirei o trabalho de Woody Allen e já sabia há muito tempo que ele tocava clarineta com uma banda de jazz no Hotel Carlyle. Quando resolvi ir a NYC a primeira coisa que fiz foi reservar já que é muito concorrido, necessário meses de antecedência. No site do hotel tem o local para reserva que deve ser pago antecipado. Ele toca as segundas-feiras. O local é um restaurante, o horário de chegada é 19h para jantar, o show começa às 21h. Comida, local e atendimento excelentes. O show foi incrível! Ele é uma figura, enquanto não está tocando, cochila! Só não imaginava que seria tão bom, a minha mesa era em frente a ele, quase podia tocá-lo, a melhor mesa do restaurante, muita sorte, são quatro mesas na fila de frente! Amei a experiência, para nunca esquecer. 35 E 76th St. Site: http://www.rosewoodhotels.com

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No final, o marido foi cumprimentar ele, não podia, mas ele foi muito gentil.

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10 – Balthazar: o melhor almoço de NYC foi de comida francesa. Ambiente que lembrava Paris, atendimento mais caloroso de todos e comida deliciosa, equação perfeita! Mais um imperdível da Big Apple. 80, Spring St. Site: http://www.balthazarny.com

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11 – Asiate: o restaurante do Hotel Mandarin Oriental. O Lobby do Hotel já vale a visita, que lugar lindo, o restaurante também é lindo, sentamos em frente a janela com vista para a iluminação da cidade, sempre linda. Comida ótima, depois fomos para o bar, lotado, com drinques exóticos, boa música, amei!   80 Columbus Circle, 60th St. Site: http://www.mandarinoriental.com

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11 – Afternoon Tea – Hotel Baccarat:  Adoro chá da tarde, todo hotel que possui costumo ir, no Hotel Península que estava hospedada também tem, mas quis conhecer o icônico Hotel Baccarat e foi simplesmente maravilhoso. Reservei com antecedência. O ambiente é lindo, os “quitutes” deliciosos e tem a opção com uma taça (baccarat claro) de champanhe. Um sonho! 28 W 53rd St. Site: http://www.baccarathotels.com

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Para uma noite estava reservado o Sixty-Five at Rainbow Room, mas com a neve o restaurante/bar que funciona no 65° andar do Rockfeller Plaza não abriu, por causa das condições de tempo. Não fui avisada, cheguei lá e estava fechado.  Então tentei reservar em cima da hora em outros lugares que tinha na minha lista, mas em NYC os restaurantes bons, badalados, da moda, são sempre muito concorridos, não consegui, então reservei no restaurante do Hotel St. Regis, muito próximo ao meu (Península).

12 – Astor Court: Tudo que o marido ama, clássico, boa comida, atendimento perfeito e um bar estilo inglês. O Hotel St. Regis é lindo e a comida estava fantástica. Surpresa boa.  2 E 55th St. Site: http://www.marriot.com

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13 – Cut by Wolfgang Puck: restaurante do Hotel Four Seasons Downtown. É longe para quem se hospeda junto ao Central Park, mas estava louca para conhecer. O trânsito de NYC é infernal, mesmo à noite, levamos 40 min, mas valeu a pena, foi a melhor noite! A especialidade é carne, maravilhosa! Ambiente moderno, clean, e o bar ao lado do restaurante é fantástico, lindo com neon, vale a pena ficar depois do jantar. Muita gente, animado, amei! 99, Church St. Site: http://www.wolfgangpuck.com

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Sentados ao lado da nossa mesa, advogados do Líbano e Dubai que moram em NYC, conhecem São Paulo e nos ofereceram cachaça para brindar à noite! Amigos pelo mundo!

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14 – Casa Lever: último almoço, restaurante italiano maravilhoso, com um painel enorme de retratos feitos por Andy Wahrol, originais! 390, Park Avenue. Site: http://www.casalever.com

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New York é de fato uma cidade onde se come muito bem. Cosmopolita que é oferece gastronomia do mundo inteiro. Como sou fã de carnes, frutos do mar e das cozinhas francesa e italiana, procuro restaurantes nesse universo e todos foram fantásticos, porque em viagem (assim como na vida) eu não como para viver, eu vivo para comer! Para deixar saudade!

Restaurantes em Paris

Em outubro deste ano (2018) fez 3 anos que não vou a Paris, já conheci alguns lugares no mundo, mas comida como a francesa para mim não existe, é imbatível. As melhores refeições da minha vida foram lá, o sabor, a delicadeza de se sentir cada ingrediente, a seriedade, dedicação e competência fazem dos franceses os mestres na Arte da Gastronomia. Quando vou viajar dedico muito tempo antes a pesquisar restaurantes do local, gosto do tema (um dos assuntos preferidos dos franceses é falar sobre comida e restaurantes), então no melhor estilo flashback, gostaria de compartilhar alguns dos restaurantes que fui (conheço mais de 150) e que ficaram na memória. Estes estão na categoria quando me pedem dicas para uma noite de arrasar!

  1. L’AMBROISIE – Na linda Place des Vosges, em um dos bairros que mais amo em Paris, o Marais – O restaurante fica nas Arcadas da Praça e quando a gente entra parece que se é transportado para uma outra época. O restaurante é lindo demais! As paredes tem  boiseries em gobelin com tema de frutas e legumes, super romântico e lotado de orquídeas brancas. Do Chef Bernard Pacaud tem 3 estrelas Michelin. Fui em 2011 e comi um dos melhores peixes da minha vida (o melhor fica para o número 2). Ambiente lindo, comida fantástica e serviço impecável fazem desse restaurante um dos melhores de Paris, para mim o TOP 1. Para um momento inesquecível, não tem erro!

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2. ALAIN DUCASSE AU PLAZA ATHENEE – Alain Ducasse é um ícone, um dos Chefs mais famosos, uma celebridade com restaurantes em vários lugares do mundo. O seu restaurante gastronômico em Paris fica dentro do Hotel Plaza Athénée, na Avenue Montaigne, no Triangle d’or. O ambiente foi repaginado, quando eu fui tinham cadeiras/poltronas Philippe Starck,  banco de metal prateado e lustres de cristal com cristais pendurados ao redor que tomavam conta do teto inteiro, deslumbrante, fiquei hipnotizada! E foi lá que comi o melhor peixe da minha vida, um Turbot com legumes. Turbot é considerado o rei dos linguados (meu peixe favorito) e faz jus ao título, que sabor incrível. De entrada o garçom sugeriu uma jardineira de legumes dizendo que estava especial. Ele não mentiu, nem exagerou. Na época eu não era de comer legumes e estava do outro mundo, uma delícia. Alain Ducasse neste endereço dá preferência para uma dieta mais vegetariana. Hoje o decor mudou, as mesas e cadeiras são outras, acrescentaram grandes bancos prateados, mas os elementos mais lindos foram preservados, uma experiência maravilhosa, uma noite de sonho. Quando eu fui era 3 estrelas Michelin.

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3. LA TOUR D’ARGENT – “Não gosto de pato.” E fui no mais famoso restaurante de pato do mundo, vai entender? Nem lembro se tinham outras opções no cardápio (hoje tem muitas opções diferentes) fui direto escolher que tipo de pato. Mas, antes de falar da comida propriamente, vou falar do ambiente que é maravilhoso. O restaurante fica no sexto andar de um prédio em frente ao Sena, do outro lado da catedral de Notre Dame, na rive gauche. Para chegar no restaurante tem uma sala de espera linda com a réplica da mesa de jantar do banquete dos três Imperadores da Rússia de 1867.  Pega-se um elevador minúsculo todo forrado em tecido com um ascensorista, um túnel do tempo. Sentamos em uma mesa na janela, de frente para o rio e a Notre Dame, visual de cinema. A decoração é linda, clássica e serviço extremamente gentil.

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Essa maquiagem fantasmagórica está de chorar e se o marido me pega publicando foto dele grisalho vai dar rolo!

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Quanto ao pato tem o clássico (molho de sangue), com molho de laranja, com pimenta, etc. Pedi com molho de laranja “Caneton à l’orange”. E aqui vai mais um detalhe: não se serve Canard (pato) e sim o Caneton (patinho). Quando provei pensei meu Deus! O que era aquilo? Eu achava que não gostava de pato, porque eu nunca tinha comido um tão delicioso! Ele é servido em duas etapas, primeiro vem a coxa e sobrecoxa, depois o peito. Muita comida, não consegui terminar, mas era fantástico, o molho um espetáculo (ahhh os molhos franceses) que nunca esqueci. Então se você não gosta de pato vai lá e depois me conta se não vai mudar de ideia, como eu, que mordi a língua! Imperdível, um ícone na cidade, dizem que existe desde 1582 e tem duas lendas: 1) Foi nesse restaurante que o rei da França Henrique IV conheceu o garfo; 2) O Cardeal Richelieu provou “uma novidade” que acabava de ser lançado: café! Uma estrela Michelin.

E o vinho para arrematar a noite perfeita?

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4. LASSERRE – Em abril  de 2012 fui eu e o meu marido para Paris e levei o meu pai junto, foi maravilhoso, 20 dias só de risadas. Um dos restaurantes que fomos foi o Lasserre. Fica próximo ao Grand Palais. É mais um clássico parisiense, lindo, famoso pelo teto retrátil que nas noites de clima bom é aberto e tivemos o privilégio de assistir a abertura, com flores penduradas, foi demais! E foi nesse restaurante que presenciamos ostensivamente o “código de vestimenta”  que existe em Paris. Meu marido e meu pai foram de terno e gravata. Eu fui de vestido, salto alto. Quando nós chegamos um casal entrou na nossa frente. Eles estavam vestidos de maneira casual, a mulher de calça jeans inclusive. Quando a recepcionista nos viu, passou pelo casal e nos atendeu primeiro, durante todo o tempo que estive lá não vi esse casal, acho que não deixaram entrar, havia mesas livres. Não quero aqui dizer se foi certo ou errado, para mim cada cidade e local tem “as suas regras”. Em Roma como os Romanos, já diz o ditado. É um restaurante muito refinado que exige traje social, pronto. Comida maravilhosa, lembro dos objetos de prata espalhados pela mesa, lindos! É um dos lugares que vale a pena conhecer, pelo menos uma vez na vida, possui 1 estrela Michelin

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5. CAVIAR KASPIA –  Adoro caviar e esse restaurante na Place de la Madeleine é maravilhoso! Tem loja no térreo e um espaço mais descontraído ideal para almoço ou petiscar e no andar superior a sala de jantar, mais formal, que é linda! Pedi o clássico Batata com Caviar que é de morrer de tão bom. Pedi também de entrada pãezinhos em molho de salmão e caviar, era tão bom, ficamos tão loucos pelo prato, que quando voltamos para casa o marido tentou fazer a receita de cabeça. Ficou com o gosto parecido, mas a aparência não, pelo menos deu para matar a vontade de repetir. Já fui em outros restaurantes de caviar em Paris, mas o Kaspia é muito superior, imbatível! Infelizmente não consegui achar nas 3.479.752 fotos que tenho de Paris o registro desse restaurante (pior que eu sei que tenho), em novembro/2013.

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Foto: http://www.caviarkaspia.com
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Foto: http://www.caviarkaspia.com
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Foto: http://www.foodle.pro

Termino aqui meu primeiro registro de memórias com a frase que está impressa no cardápio do La Tour d’Argent: “Il n’est rien de plus sérieux que le plaisir” (Não há nada mais sério que o prazer) de Claude Terrail.